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Confira quais são os medicamentos proibidos para os pets e os cuidados necessários por parte dos tutores

Normalmente, quando estamos com muita dor a tendência é recorrermos a qualquer remédio de efeito rápido. Mas você tomaria comprimidos próprios para animais? Provavelmente não. O contrário também não é recomendado: medicamentos fabricados para humanos não são indicados para cães e gatos.

Apesar disso, muitas pessoas não esperam para ir ao veterinário e ao virem seus bichinhos com dor, decidem dar medicamentos feitos para humanos. E isso pode ser muito prejudicial, uma vez que tende a alterar o sistema nervoso dos animais, por menor que pareça o efeito.

Para não agravar o problema de saúde de seu animal, o ideal é sempre procurar um veterinário para indicar o medicamento certo. Para seu cachorro ou gato não sofrer efeitos colaterais, veja quais remédios para humanos são totalmente proibidos.

  • Antiinflamatórios (piroxicam, diclofenaco, ibuprofeno) 
  • Anti-sépticos de vias urinárias (sepurim, pirydium) 
  • Analgésicos (paracetamol, aspirina) 
  • Colutórios (enxaguantes e anestésicos para boca e garganta) 
  • Antidepressivos 
  • Descongestionantes nasais e antigripais

 

De acordo com o médico veterinário Alexandre G. T. Daniel, professor da Universidade Metodista de São Paulo e proprietário da Clínica Gattos, a maioria dos medicamentos são tóxicos tanto para gatos quanto para cães, mas os felinos se intoxicam com doses menores. Além disso, esses medicamentos precisam de um intervalo maior de tempo caso usados e se isso não for respeitado o animal pode ir à óbito, com falência aguda de órgãos.

Como saber se o pet ingeriu um medicamento para humanos?

O ideal é manter os remédios sempre em lugares altos e longe dos animais; evite colocar em cima da mesa ou do criado mudo. Caixinhas de plástico para armazenar os medicamentos ou gavetas onde eles não alcancem são indicados. 

Se essas técnicas não funcionaram e o pet ingeriu os medicamentos mesmo assim, preste atenção nos sintomas que podem surgir: vômito, diarreia, falta de apetite, dor abdominal, convulsão, dificuldade respiratória ou prostração intensa.

Em casos como esses, leve o animal imediatamente ao veterinário e não dê nenhuma outra receita caseira que ache que pode amenizar a situação, já que pode ser fatal.

Medicamentos humanos X veterinários 

Apesar dos problemas que certos remédios podem causar nos animais, em certos casos alguns veterinários preferem receitar medicamentos humanos para cães e gatos.  “O que difere são as doses encontradas nas formulações veterinárias que são menores, ajustadas para os pequenos animais, de tamanho menor” explica o dr. Alexandre a respeito dos dois tipos. O veterinário aponta também que, do ponto de vista farmacológico, não há diferença entre os medicamentos para humanos ou para animais.

Os remédios específicos para os pets também são mais benéficos, já que são menores, compatíveis com o tamanho deles. “Não é necessário repartir o comprimido, tendo uma possível maior eficiência no tratamento. Diminui a possibilidade de náusea e vômitos, pois há diferença na composição do comprimido. Há alguns medicamentos palatáveis, que facilitam a administração”, aponta a médica veterinária Daniela Mungioli. 

Uma das principais dificuldades enfrentadas pelos veterinários, segundo dr. Alexandre é que os fármacos direcionados para animais ainda são pouco fabricados. Afirma ainda que, caso um medicamento não tenha formulação veterinária no Brasil, os médicos recorrem aos remédios para humanos e procuram readaptar a dosagem ou remanipular o medicamento.

O mais importante é ter em mente que se o pet passar mal ou sentir qualquer dor o recomendado é levá-lo ao veterinário. Mesmo que medicamentos para humanos possam ser dado ao animal, o médico é quem sabe a quantidade e o tipo certo para aquele problema de saúde.

 

 

Fonte: canal do pet ig

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